sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Às vezes me lembro daquele olhar
vazio, vago, distante. As palavras saiam como navalhas em minha direção, me rasgando por
inteira. Sentimentos não me tocam, me rasgam.
E era assim que eu me sentia,
dilacerada. Senti-me assim por um bom tempo. Cortada em pedacinhos. Percebi que
nunca mais seria aquela pessoa de antes dele entrar em minha vida. Estava quebrada.
Tudo mudou.
Ou melhor, a dor muda o coração, a direção, a sensação... Sim, é verdade! Vira
e revira em um total descompasso, a melodia não é mais a mesma. Achar o ritmo de novo leva certo tempo.
Dor, ansiedade, angústia, um não existir... A falta do outro para se reconhecer.
Com o tempo vai deixando de viver a falta, e começa a procurar o que sobrou. A catar os cacos. E cada vez que olha descobre algo novo, na verdade parece ter muito mais do que imaginava...
Entre tropeços, vai aprendendo que talvez exista outras formas mais leves de ser. E vai se remendando, colando... Os pedacinhos vão se juntando novamente, vai descobrindo novas coisas, novos prazeres, e tudo vai se transformando.
Percebe que continua sendo a mesma, e ao mesmo tempo outra...
Cicatrizes? Eu diria desenhos na alma...
*A foto não é minha, não lembro de onde tirei estava nos meus arquivos. Qualquer coisa é só falar que retiro, e quem souber os créditos avisa que coloco.
*A foto não é minha, não lembro de onde tirei estava nos meus arquivos. Qualquer coisa é só falar que retiro, e quem souber os créditos avisa que coloco.
domingo, 15 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
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